terça-feira, 14 de agosto de 2012

Querem Destruir Direitos Históricos dos Trabalhadores: Conheça os Propósitos do Acordo Coletivo Especial (ACE)

Atualmente está sendo discutido, sem o conhecimento dos trabalhadores, um anteprojeto de lei que cria o Acordo Coletivo Especial (ACE) e que ameaça diminuir ou até mesmo retirar direitos históricos, como o 13º salário. Para piorar, o ACE foi proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), em São Paulo, berço sindical de Lula e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que deveriam defender os direitos dos trabalhadores e não atacá-los. Com este tipo de acordo sendo aprovado no Congresso Nacional, e que tem o apoio dos empresários, em situações “especiais”, os direitos trabalhistas estariam ameaçados, caso um ACE seja fechado entre empresa e sindicato. Assim, com o ACE, o patrão que alegar dificuldades financeiras (uma “situação especial”) tem a possibilidade de acabar com seu 13° salário, fracionar para além de limites legais suas férias ou então rebaixar salários ou aumentar jornadas de trabalho. Repudiamos o ACE e qualquer forma de retirar direitos dos trabalhadores! Direitos têm que ser garantidos e ampliados e não restringidos ou suprimidos! Confira abaixo o manifesto escrito recentemente por juristas se colocando contrários a tal absurdo!

Manifesto de juristas: Não ao Projeto de Acordo com Propósito Específico do SMABC

domingo, 12 de agosto de 2012

RELATÓRIO DA REUNIÃO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CSP-CONLUTAS Central Sindical e Popular


RELATÓRIO DA REUNIÃO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CSP-CONLUTAS Central Sindical e Popular

Rio de Janeiro/RJ – 13, 14 E 15 DE JULHO DE 2012

ENTIDADES, OPOSIÇÕES SINDICAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS REPRESENTADOS:

 A reunião contou com 251 participantes, sendo 131 representantes com direito de voto e 120 observadores. Estavam representadas 50 entidades sindicais, entre sindicatos e federações, 30 minorias de entidades e oposições sindicais, 05 movimentos populares, 02 movimentos de luta contra a opressão e 01 entidade estudantil.

 Relação das Entidades sindicais, oposições sindicais, movimentos sociais e entidades estudantis representados na reunião: ANDES/SN – Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior; ADUFS-BA; ADUFCG; ADUF-RJ; ADUSB; ADUNEB; ADUNESP; ADUFAP; APRUMA; Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica; Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais; Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social;Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas; Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região-SP; Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul; Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu-RJ; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Divinópolis e Região -MG; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Itaúna–MG; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pirapora; Sindicato dos Metalúrgicos de São João Del Rei; SINDIMETRO–DF; Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém-PA; Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza-CE; Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Confecção Feminina de Fortaleza; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do DF; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no estado de Goiás; Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Rio Grande Do Norte; Minoria do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado Rio de Janeiro; Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado do Rio de Janeiro; Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte; Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II; Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Bayeux-PB; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Betim-MG; Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo-SP; Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRRJ; Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte-MG; Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região-MG; Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário e MPU do Maranhão; Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário e MPU de Alagoas; Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo; Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de São Paulo; Oposição ASSIBAMA/RJ; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Minas Gerais; Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas; Sindicato dos Bancários e financiários de Bauru e Região; Sindicato dos trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, região Metropolitana e Litoral do estado do Paraná; Associação Democrática dos metalúrgicos aposentados e pensionistas de São José dos Campos; Minoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo; Minoria do Sindicato dos Trabalhadores Metroviários do Rio de Janeiro; Sindicato dos trabalhadores em Correios de Pernambuco; Minoria Sindicato dos Trabalhadores em Correios da Paraíba; Minoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo do Estado do Rio de Janeiro; Minoria Sindicato dos Municipários de Porto Alegre; Minoria do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Rio Grande do Sul; Sindicato dos Profissionais da Educação da FAETEC-RJ; Oposição do Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais/RJ; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Rio Grande do Norte; Minoria do Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul-CPERS; Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto-MTST; Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL); Movimento Urbano dos Sem Teto (MUST); Luta Popular; Quilombo Urbano Maranhão; ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livre; MML – Movimento Mulheres em Luta; Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe; Comando de Base dos Trabalhadores do Judiciário Estadual da Capital/SP; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina; Oposição Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guarulhos; Minoria SINDJESP ABCDMR; Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Contagem; Minoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo; Movimento Nacional de Oposição Bancária – SP, BH, RJ; Oposição Bancária de Porto Alegre e Região; Oposição dos Químicos Unificados de Osasco; Oposição APEOESP; Oposição Servidores Municipais de Santo André; Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da rede Oficial do Recife; Oposição Metalúrgica de Niterói; Oposição Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias de Alimentação de São José dos Campos; Minoria Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de Minas Gerais; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina; Oposição ASSIBGE; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios do Rio de Janeiro; Sindicato dos Trabalhadores em Correios do Piauí; Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Vale da Paraíba; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios de Santa Catarina; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de São Paulo.

PAUTA E RESOLUÇÕES

 1. Conjuntura política e econômica nacional e internacional

 A abertura dos debates foi feita pelos companheiros Dirceu Travesso, com um informe da situação internacional, Atnágoras Lopes, com informe sobre a situação nacional, seguidos de outros informes setoriais. Após o debate, foram votadas as resoluções a seguir:

 Resolução de Conjuntura e Plano de ação

 Considerando que:

 1- Como anunciávamos em nossos debates e resoluções de nosso primeiro congresso, realizado entre os dias 27 e 30 de abril, observa-se um aprofundamento da crise econômica mundial e, consequentemente, revelam-se com mais força os seus efeitos em nosso país com consequências já sentidas por nossa classe;

2- Há nesse momento um processo de demissões na indústria automobilística (GM entre outras) e também em algumas obras do MCMV. A esses fatos se somam a dureza do governo em relação às lutas, greves e mobilizações do funcionalismo público;

3- Dilma, além de manter sua política econômica a serviço do pagamento da dívida pública, que compromete cerca de 50% do orçamento da união, continua isentando impostos das grandes empresas e transferindo dinheiro público para elas, além de ter aprofundado sua linha privatista, com, por exemplo, nos casos dos correios, aeroportos, petróleo e agora na área da saúde;

4- Seguem ocorrendo importantes lutas que resistem a este cenário e que enfrentam-se com o governo e com os patrões. Destaca-se agora a forte greve do funcionalismo público federal, especialmente na área da educação, onde docentes, técnicos administrativos e estudantes estão em greve a mais de um mês enquanto outros setores, como saúde, transporte e construção civil, movimentos de luta por moradia também desenvolvem muita luta e resistência em defesa de seus direitos e tem enfrentado um brutal aumento da criminalização de suas lutas;

 5- Além das ações e mobilizações citadas frente à essa conjuntura teremos agora a entrada em cena de categorias fundamentais como correios, petroleiros, bancários e metalúrgicos com suas campanhas salariais nesse segundo semestre, e diante de um cenário de aceleração dos elementos da crise no Brasil, tema já incorporado ao discurso do governo e das empresas, com uma projeção de um crescimento econômico de apenas 2% para este ano;

6- Contraditoriamente o governo ainda mantém um alto índice de popularidade e apóia-se também nesse elemento para seguir desenvolvendo outros inúmeros ataques a classe trabalhadora brasileira como é caso, novamente, da anunciada Reforma da Previdência (fator 85/95 e aumento da idade mínima), trabalhista (Contrato Coletivo Especial), código florestal, entre outras medidas;

 7- Diante de todos esses elementos o papel das direções governistas (CUT, UNE, CTB, FS etc.) segue sendo um fator decisivo para implementação dessas políticas e ataques aos nossos direitos, bem como um enorme desafio à ser encarado e superados por nossas iniciativas e lutas políticas;

8-  Em meio a essa conjuntura ainda teremos a realização das eleições municipais em nosso país;

 A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas resolve:


sábado, 28 de julho de 2012

Participe da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas/SC no dia 04/08

Participe da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas/SC no dia 04/08

Este ano está apenas na metade e já presenciamos importantes lutas dos trabalhadores e da juventude. Vimos acontecer greves fortíssimas dos trabalhadores do transporte, da construção civil e da segurança pública. Tivemos a resistência dos trabalhadores da ocupação do Pinheirinho e dos professores da rede estadual de educação. Agora temos as greves na Eletrosul e dos servidores públicos federais e estudantes.

 Tudo isso acontece não por um acaso. Apesar da propaganda da TV e dos governos, a vida não está nada fácil. O endividamento das famílias cresce junto do arrocho salarial, as jornadas de trabalho são estafantes, temos os cortes de verbas que atingem áreas essenciais e governos como os de Colombo e de Dilma ameaçam com a privatização hospitais e empresas públicas.

 Isso é reflexo da opção feita diante da desaceleração econômica no Brasil e da crise econômica internacional. Isto é, para não deixar cair as taxas de lucros dos bancos e das grandes empresas querem jogar sobre nossas costas os custos de uma crise que não somos os responsáveis. Precisamos organizar a luta dos trabalhadores e da juventude. Mais do que isso. Precisamos unificá-las para resistir aos planos dos patrões e governos.

 A CSP-Conlutas nasce e se constitui como uma central sindical e popular que procura avançar na unidade na luta e com independência para garantirmos salário, serviços públicos de qualidade, terra, moradia e vida digna.

 Nesse sentido, a secretaria executiva da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) de Santa Catarina convida a todas as entidades, oposições sindicais, movimentos sociais e ativistas a participarem da 5ª Coordenação Estadual da CSP-Conlutas, dia 04 de agosto das 9h às 17h. Vamos construir juntos essa história!


Participe da 5ª Coordenação Estadual da CSP-Conlutas/SC


Data e Hora: 04 de agosto (sábado) das 9h às 17h

Local: Auditório do Sindicato dos Bancários da Grande Florianópolis, situado na Rua Visconde de Ouro Preto, 308 – Centro de Florianópolis.


JORNAL CSP CONLUTAS - SC